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Havia um tempo de cadeiras na calçada.
Era um tempo em que havia mais estrelas.
Tempo em que as crianças
brincavam sob a claraboia da lua.
E o cachorro da casa era
um grande personagem.
E também o relógio de parede!
Ele não media o tempo,
simplesmente: ele meditava o tempo.
= Mário Quintana =
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